No sábado, dia 30 de junho de 2012, precisei travar uma
pequena batalha comigo mesmo na hora de levantar da cama, pois minha motivação
estava dividida pela metade: continuar desfrutando o conforto do colchão entre
os lençóis, ou colocar-me preguiçosamente de pé e me aprontar para sair de casa
e suar na academia? A decisão final foi de ir para a academia, sendo realmente uma
escolha difícil pra mim nesta manhã. Obviamente que, uma vez tendo levantado da
cama para ir treinar, de imediato percebi que aquela havia sido a melhor opção
(se eu continuasse na cama dormindo ou me espreguiçando, certamente me
ocorreria uma pequena depressão ou sensação de inutilidade ou de perda do dia).
Após o treino, passei no mesmo mercadinho da Nestor para comprar mais três latinhas da cerveja Valentines, sendo que consumi duas latas ainda na tarde de hoje enquanto acessava a net para ver algo no youtube, facebook ou para escrever o Blog. Um incômodo para mim nesta tarde foram as batidas, marteladas ou marretadas, que ecoavam insistentemente por todo o prédio onde moro, pondo minha tranquilidade realmente à prova. Alguém estava reformando algum apartamento e, até onde eu sei, reformas são proibidas pelo condomínio aos finais de semana. Como o som das marretadas me importunasse muito, liguei o som num volume bem alto e escutei blues enquanto acessava a net e tomava minha cerveja (Bo Diddley, Muddy Waters). Foi nestas circunstâncias que nasceu a postagem que você leu ontem.
À noite fui ao cinema em companhia da procuradora federal sobre quem comentei em postagens anteriores. É uma mulher realmente atraente, bem articulada e muito interessante, além de ser uma pessoa de maneiras encantadoramente simples. Obviamente não lhe perguntei a idade, mas tudo indica que ela é uma pessoa madura com quatro ou cinco anos de idade a mais que eu. Nunca tinha me ocorrido pensar em flertar com alguém cinco anos mais velha que eu, mas decidi encarar meu encontro como uma possibilidade a mais, alguém com quem eu poderia, no mínimo, assistir a um bom filme e ter uma ótima conversa; e foi exatamente isso o que aconteceu.
Assistimos no cine Reserva a um filme que estreava hoje, Fausto, adaptação livre da obra de Goethe e dirigido pelo russo Alexandr Sokurov. Excelente trabalho de produção com base na obra literária; fotografia, maquiagem e atuações simplesmente fenomenais. Cada cena do filme primorosamente desenvolvida num clima onírico e surreal. Preciso confessar, no entanto, que não entendi praticamente nada! Não li Fausto, tudo o que tenho são noções superficiais sobre a história: um homem ligado à alquimia vende sua alma ao diabo em troca de conhecimentos. O filme é repleto de ricas nuances e detalhes, uma obra-prima do cinema europeu certamente. Para quem tenha lido Fausto, não tenho dúvidas de que esta adaptação cinematográfica seja um espetáculo imperdível.
Após o filme, fomos até o barzinho na Paulista próximo ao museu de arte moderna, barzinho este sobre o qual falei em postagem anterior (tendo postado também uma foto). Tomamos pouca cerveja, mas tivemos muita conversa agradável e uma afinidade muito grande em gostos, ideias e pontos de vista. Foi um momento realmente prazeroso para mim neste fim de semana. Já passava das duas da madrugada quando paguei a conta e a acompanhei, caminhando, até a frente do prédio em que ela mora. Falamos sobre assistirmos a algum outro filme e nos despedimos. Isso foi tudo o que aconteceu. Peguei um táxi de volta pra casa, afinal já era bem tarde madrugada adentro e eu já sentia que meu corpo estava lento e cansado.
Após o treino, passei no mesmo mercadinho da Nestor para comprar mais três latinhas da cerveja Valentines, sendo que consumi duas latas ainda na tarde de hoje enquanto acessava a net para ver algo no youtube, facebook ou para escrever o Blog. Um incômodo para mim nesta tarde foram as batidas, marteladas ou marretadas, que ecoavam insistentemente por todo o prédio onde moro, pondo minha tranquilidade realmente à prova. Alguém estava reformando algum apartamento e, até onde eu sei, reformas são proibidas pelo condomínio aos finais de semana. Como o som das marretadas me importunasse muito, liguei o som num volume bem alto e escutei blues enquanto acessava a net e tomava minha cerveja (Bo Diddley, Muddy Waters). Foi nestas circunstâncias que nasceu a postagem que você leu ontem.
À noite fui ao cinema em companhia da procuradora federal sobre quem comentei em postagens anteriores. É uma mulher realmente atraente, bem articulada e muito interessante, além de ser uma pessoa de maneiras encantadoramente simples. Obviamente não lhe perguntei a idade, mas tudo indica que ela é uma pessoa madura com quatro ou cinco anos de idade a mais que eu. Nunca tinha me ocorrido pensar em flertar com alguém cinco anos mais velha que eu, mas decidi encarar meu encontro como uma possibilidade a mais, alguém com quem eu poderia, no mínimo, assistir a um bom filme e ter uma ótima conversa; e foi exatamente isso o que aconteceu.
Assistimos no cine Reserva a um filme que estreava hoje, Fausto, adaptação livre da obra de Goethe e dirigido pelo russo Alexandr Sokurov. Excelente trabalho de produção com base na obra literária; fotografia, maquiagem e atuações simplesmente fenomenais. Cada cena do filme primorosamente desenvolvida num clima onírico e surreal. Preciso confessar, no entanto, que não entendi praticamente nada! Não li Fausto, tudo o que tenho são noções superficiais sobre a história: um homem ligado à alquimia vende sua alma ao diabo em troca de conhecimentos. O filme é repleto de ricas nuances e detalhes, uma obra-prima do cinema europeu certamente. Para quem tenha lido Fausto, não tenho dúvidas de que esta adaptação cinematográfica seja um espetáculo imperdível.
Após o filme, fomos até o barzinho na Paulista próximo ao museu de arte moderna, barzinho este sobre o qual falei em postagem anterior (tendo postado também uma foto). Tomamos pouca cerveja, mas tivemos muita conversa agradável e uma afinidade muito grande em gostos, ideias e pontos de vista. Foi um momento realmente prazeroso para mim neste fim de semana. Já passava das duas da madrugada quando paguei a conta e a acompanhei, caminhando, até a frente do prédio em que ela mora. Falamos sobre assistirmos a algum outro filme e nos despedimos. Isso foi tudo o que aconteceu. Peguei um táxi de volta pra casa, afinal já era bem tarde madrugada adentro e eu já sentia que meu corpo estava lento e cansado.
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