Domingo, 17
de junho de 2012.

Encerrado o
tempo no Budismo, ao meio-dia, caminhei ao shopping ali próximo e pedi uma
fatia de Pizza Hut acompanhada de
Pepsi. Estou ciente que meu colesterol não se encontra em níveis ideais, mas
tem sido difícil abrir mão de comidas mais gordurosas como lanches e pizzas aos
finais de semana. Encerrada a refeição, pus-me a pé para casa onde dormi parte
da tarde, na vã esperança que o sono pusesse fim à enxaqueca que me importuna
desde ontem. Já tomei os remédios de praxe para dores de cabeça e voltei a
tomá-los, sem sucesso – a dor de cabeça persiste por dois dias, um
prolongamento que definitivamente não me é comum (tenho enxaquecas com certa
frequência, mas normalmente elas somem logo após dois comprimidos de neosaldina).
No começo da
noite caminhei até à Paulista pela Eugênio de Lima. Sentia-me um pouco
entorpecido pelo propranolol que havia tomado antes de sair de casa, no intuito
de melhorar da enxaqueca. Era como se a pressão sanguínea estivesse a ponto de
estourar no cérebro; mal mexia o crânio para um lado ou outro e o interior da
cabeça parecia explodir. Mas eu estava feliz por minha caminhada solitária
noite adentro até à Paulista, imaginando que o dia de hoje estava sendo muito
agradável. Eu poderia ter um rompimento de aneurisma no cérebro ou algo que o
valesse, mas estaria morrendo num momento especialmente alegre da vida e, por
isso mesmo, certamente no momento mais ideal. Assim, caminhava livre de todos
os medos e tinha liberdade de olhar com afeição para todas as pessoas e coisas ao
redor enquanto transitava, à noite, pela Eugênio acima.

Peguei a
Brigadeiro e adentrei uma lanchonete na esquina com a São Carlos do Pinhal;
comi um lanche de queijo branco e outro de churrasco com queijo, acompanhado de
sucos de laranja e cenoura, e de maracujá.
Ainda era
relativamente cedo pra mim (ou seja, por volta de meia-noite), mas resolvi
tomar uma dose a mais do remédio para dormir – rivotril -, e assim conseguir
uma noite longa e restauradora de sono. Meu objetivo é levantar da cama
recuperado para enfrentar a segunda-feira, sem nenhuma dor no corpo e,
principalmente, livre da maldita dor de cabeça.
Assisti a um
vídeo com palestra do Lama Padma Samten pelo tablet, já deitado e à espera do
sono, e adormeci em questão de poucos minutos. Encontrei paz e sossego num sono
acolhedor ao fim de mais um dia.
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