Domingo, dia 03 de junho de 2012.
Quando levantei da cama eram por volta das 9:00, separei
várias peças de roupa para lavar na minha máquina nova – presente dos meus pais
pelo meu aniversário -, lava e seca as roupas, é a primeira vez na vida que
tenho uma máquina desse tipo em casa. Não estudei nada do meu curso de
programação, mas enquanto aguardava a lavagem das roupas, ora me ocupava de
escrever a postagem do dia de ontem para este blog, ora agradecia a todos os
que me deram os parabéns pelo meu aniversário no facebook, um por um. Por
volta da uma da tarde, fui à residência dos meus pais e comi alguma coisa por
lá (bolo, pães e bobagens do tipo), mas não almocei realmente. Como não tenho dormido o suficiente nos últimos
dias, devo ter caído no sono durante umas duas horas e voltei para casa.
Chegando aqui, acessei o facebook novamente (tenho perdido mais tempo com isso
do que o normal ultimamente, eu confesso – o que creio não me levar a
nada). No fim da tarde minha mãe veio
aqui e me ajudou a passar algumas roupas que eu havia retirado da máquina.
Trouxe uma tintura para pintar meu cabelo, já há semanas que ela insiste comigo
sobre isso. Como tenho fios brancos na cabeça (o que é natural para alguém que
já chegou a seus 39 anos), ela sempre toca nesse assunto, alegando que fios
brancos na cabeça me fazem parecer mais velho (o que é uma verdade mais que óbvia).
Depois de meu “rejuvenescimento capilar” aplicado por minha mãe, resolvi ir
ao cine Reserva Cultural, na Paulista. Havia muito tempo que eu não ia àquele
cinema por achar que os ingressos estavam caros demais, uma total roubalheira.
Um verdadeiro assalto, um crime. O fato é que o preço da entrada há anos atrás,
quando lá fui pela última vez, estava realmente um pavor que beirava o
sobrenatural. Ao defrontar-me com a bilheteria, porém, tive a grata surpresa de
descobrir que o ingresso não está mais tão caro assim, afinal: R$ 24,00, ou
cerca de 12,00 USD. O preço continua
mais elevado do que entradas em bons cinemas como Espaço Unibanco (atualmente
Espaço Itaú, se não me engano), onde se paga R$ 20,00 pela entrada, mas o cine
Reserva é excelente e não me arrependi de ter retornado às suas salas depois de
anos sem dar as caras por lá (cerca de 4, talvez 5 anos). Assisti a um filme,
acredito que produção norueguesa, chamado Hasta La Vista. O roteiro falava de
uma viagem de três jovens amigos portadores de deficiência física da Noruega à
Espanha: um era quase cego, o segundo paraplégico e o terceiro tetraplégico. O
intuito da viagem era chegar a um bordel espanhol especializado em atender
clientes com necessidades especiais. Se não ótimo, classificaria como um bom
filme, com muito de comédia e contendo uma carga dramática também bastante
sensível.
Saindo do Reserva, fui ao
Extra para comprar um pufe, necessário aqui em minha pequena sala. Não
encontrei nenhum pufe à venda por lá, então trouxe leite com baixo teor de
lactose (à qual meu organismo apresenta certa intolerância natural), pão, patê
de atum e uma refeição enlatada importada da Itália, também a base de atum.
Tentei acessar a internet ao chegar em casa para postar uma
foto do bar onde fui na noite de ontem, foto tirada por mim a partir do meu
ponto de vista na mesa que ocupei. A conexão à rede simplesmente não funcionava
e por isso liguei para a assistência técnica, que me informou haver um problema
regional de intermitência do sinal de rede em meu bairro.
São precisamente duas e dez da madrugada de segunda, e
pretendo comer meu pãozinho com patê, tomar uma ducha morna e partir para a
cama imediatamente.
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