domingo, 24 de junho de 2012


Sábado, 23 de junho de 2012.
Despertei às nove para ir à academia, mas terminei por me arremessar de volta à cama numa atitude de total desistência do treino de hoje - treino sabatino geralmente árduo, suado e por demais extenuante (aprecio isso tudo, é claro; mas nesta manhã sábado definitivamente não!). Levantei de vez só depois do meio-dia, sem qualquer resquício de perda ou culpa por ter me permitido esse descanso “imprevisto” de hoje.
Resolvi tomar minhas três latas de Valentins Weissbier no período da tarde, assistindo a documentários ou noticiários do History ou da CNN pela televisão (é muito raro que eu assista qualquer coisa na televisão – mas para acompanhar minha cerveja especial, digamos que eu achei necessário ter alguma “companhia”).
Ainda durante a tarde fiz uma boa rearrumação em minha estante da sala: meus DVD’s, CD’s, documentos e livros estavam realmente desorganizados na estante, dando a impressão de ter sido violada e revirada às pressas por um ladrão. Obviamente que meu apartamento ainda está consideravelmente deixando a desejar em termos de limpeza e organização, mas ao menos a estante na sala já apresenta bom aspecto – é sempre necessário começar por algum lugar, afinal. Catei muitos documentos antigos como conta de energia, comprovantes de pagamento de salário, faturas de cartão de crédito e talões de cheque de dez anos atrás; todos eles sem qualquer utilidade hoje.
Despejei tudo num saco plástico, mas tive receio de lançar no lixo tanta documentação contendo dados a meu respeito (endereço, local de trabalho, rendimentos etc.) Pensei em comprar uma máquina de picotar papel, e foi atrás disso que me empenhei ao fim da tarde deste sábado. Fui ao shopping Light próximo ao Teatro Municipal de São Paulo, onde sempre soube que havia uma famosa papelaria, grande e sortida em equipamentos para papel. A caminho do shopping, captei esta bela imagem do pôr-do-sol na rua da Abolição, numa região de casarões antigos habitados por pessoas da classe média baixa. Apesar da aparência do tamanho, são casarões de uma rua modesta, habitados por gente singela, honesta e batalhadora. Mas o espetáculo da abóbada celeste ao pôr-do-sol com todas as nuances de cores e tonalidades ao fim do dia (que minha máquina nem de longe consegue captar...), é um  espetáculo para toda essa gente humilde também.



Não encontrei a tal papelaria quando finalmente cheguei ao shopping Light; um guarda de segurança me informou que não havia mais esta loja naquele centro comercial há muito tempo. Tomei meu caminho de volta, pensando em como me livrar eficientemente de tanta documentação velha e inútil dentro de casa.

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